sábado, 11 de fevereiro de 2017

SISTEMAS DE PINTURAS IMOBILIÁRIAS: FUNCIONALIDADE E DESEMPENHO


Acabamento

Marco Antônio de Morais Alcantara

Generalidades

Os sistemas de pintura assumem importância fundamental para as construções, as funções que eles exercem variam desde as que se relacionam aos fatores estéticos, até as que se ligam à proteção dos materiais, sinalização, e mesmo as de condicionador do ambiente, proporcionando as diversas sensações de espaço, estímulo, e de bem estar. Como material, a definição desta é bastante variável, em face dos produtos disponíveis, ou possíveis de serem elaborados, havendo desde aqueles que podem ser produzidos de forma caseira, à base de aglomerantes minerais, como os industrializados, com aplicação e desempenho proporcionado por constantes inovações tecnológicas nos materiais e nos processos de fabricação. De um modo geral, com a inovação proporcionada pelos setores industriais de pintura e de equipamentos, e com facilidades de aplicação mais recentes, o barateamento dos trabalhos, e as preocupações com o meio ambiente, têm conduzido ao desuso de alguns sistemas de pintura mais antigos. 
        
Os principais elementos dos sistemas de pintura

Independentemente da evolução dos sistemas de pintura, os elementos básicos conhecidos dos sistemas de pintura são:pigmento”, “veículo”, “solvente”, “secantes”, e as “cargas”. Algumas modificações particulares podem acontecer conforme os sistemas, em situações particulares. A conceituação e a função dos principais elementos é apresentada a seguir:

a) Pigmento: Atuam proporcionando o “efeito da cor”, por reflexão dos raios não absorvidos. São opacos à passagem da luz. Podem ser minerais ou orgânicos,

b) Veículo: Tem por função aglutinar partículas, os pigmentos, e são os “formadores de filme”. De um modo geral são de natureza orgânica.

c) Solvente: Tem por finalidade promover o rebaixamento da viscosidade do veículo. Pode ser também de natureza orgânica, ou a água, em sistemas de tintas de emulsão.

d) Secativos: Tem por função acelerar o processo de secagem do veículo.

e) Cargas: São materiais de enchimento.

f) Aditivos: Estes possuem finalidades diversas, como as de evitar o apodrecimento, de serem agentes emulsionantes, de serem agentes plastificantes, melhorando a qualidade das películas formadas, de evitar a segregação, e outros.

Propriedades dos elementos dos sistemas de pintura:

a) Pigmento: São dotados de reflexão, opacidade, cor, e a granulometria. Desta maneira eles podem contribuir para o “poder de cobertura”, mas, eles também interferem nas propriedades físicas da película de tinta formada, sobretudo nas propriedades de escoamento da tinta.

b) Veículo: são dotados de viscosidade, capacidade de polimerização, flexibilidade, elasticidade e aderência ao substrato.

c) Solvente: Apresenta viscosidade mais baixa do que a do veículo, e volatilidade.

d) Secante: É catalizador do processo de secagem.

e) cargas: Servem para encher vazios no sistema película-pigmento, melhorar a consistência, e as propriedades reológicas do estado fresco.

Objetivos dos sistemas de pintura

Os sistemas de pintura podem ter objetivos diversos. Um deles pode ser embelezar, sendo, provavelmente, o motivo mais conhecido. Um outro objetivo é o de proteção dos materiais. Neste sentido, cumpre dizer que, além de sua própria durabilidade, ele também deve cumprir com o papel de favorecer a durabilidade do elemento que ele protege.

Um outro caso é o condicionamento que a pintura pode proporcionar ao ambiente, como por exemplo, o efeito associado com a iluminação requerida. Também pode se referir ao condicionamento emocional das pessoas, conforme as cores utilizadas; como por exemplo, se cores fortes, induzindo energia, ou cores mornas, induzindo relaxamento.

O filme de tinta, substrato, e o ambiente

Todo o material até então apresentado resulta na formação de uma película. O filme de tinta é o material resultante formado sobre o substrato. Em um momento inicial, quando na aplicação da pintura, este deve se espalhar bem sobre o substrato, mas que não “escorra”; e ainda encontre aderência sobre o substrato, e polimerize concomitantemente com a secagem. O rendimento do trabalho dependerá deste tempo requerido pelo processo de secagem e de polimerização, quando então se poderá aplicar outra demão. 

A longo prazo o filme de tinta aderido ao substrato deverá trabalhar solidariamente a este, de modo que ele possa acompanhar a deformação do substrato, e não se fissure. O filme deve também proteger o substrato, de modo que a sua impermeabilidade seja máxima, e a sua porosidade seja mínima.

O filme de tinta poderá estar sujeito à exposição solar, umidade, produtos químicos, sendo fatores determinantes da sua durabilidade. Em particular, são consideradas a alcalinidade, a exposição à água, e a radiação ultravioleta como principais "vilões" da durabilidade.

O tipo de substrato pode ser diferenciado quanto às condições oferecidas para a aderência da película, condições de compatibilidade química, coesão interna, nível de absorção, e quanto ao papel que o filme pode exercer sobre este. São diferenciadas, por exemplo, as superfícies de argamassas e as do gesso, quanto ao tipo de rugosidade, e as de madeira quanto à absorção.

Quando se considera a durabilidade do sistema de pintura, pode-se considerar a importância do filme de pintura, na proteção do substrato que o filme deve proteger. Por exemplo, a película pode diminuir a absorção das paredes de alvenaria, impermeabilizar a madeira, assim como também contribuir para diminuir a sua retratilidade; e proteger os materiais metálicos da corrosão.

Para a aplicação da pintura se requer que o substrato esteja coeso, não esteja úmido, e esteja isento de pó e de gorduras. De modo a auxiliar ou viabilizar a aplicação de pinturas, em muitos casos se requer o uso dos "fundos preparadores de paredes", com finalidades específicas.

O filme de tinta tem duração limitada; para alguns casos, maior do que cinco anos, e para outros, menor, de modo que este perca suas funções; e ainda, o filme passa por processo gradativo de mineralização ao longo de sua vida útil, perdendo a sua elasticidade, capacidade de aderência, e impermeabilidade.

A formulação das tintas e as propriedades resultantes

Conforme os papéis desempenhados pelos constituintes básicos, pode-se compreender a influência destes na dosagem dos elementos.

A quantidade de solvente e de secativos pode contribuir para a consistência das tintas, e para a evaporação, influenciando no aspecto da aplicação. Um destaque que pode ser apresentado com base em Petrucci (1978), é o papel do solvente, pois, enquanto ele é diluidor, ele auxilia no manuseio e na mistura, já após a aplicação, ele evapora, enquanto a fase não volátil participa na formação do filme. Della Nina (1992) destaca as suas propriedades de “solvência”, e “volatilidade”, responsáveis pelo desempenho do solvente nestas duas fases. Desta forma, o seu papel, juntamente com o dos secativos, é de fundamental importância para a secagem da tinta e para o tempo disponível para a aplicação de uma outra demão. Neste sentido, são importantes, tanto do ponto de vista qualitativo como do ponto de vista quantitativo.

Os pigmentos, como já tem sido dito, também desempenham um papel muito importante, que é o “poder de cobertura”, compreendido este como sendo a capacidade que tem um filme aplicado em esconder um fundo escuro; esta propriedade é influenciada pelo teor de pigmentos em composição, juntamente com suas propriedades peculiares. Além do poder de cobertura, os pigmentos também modificam a condição física do filme, influenciando em suas propriedades finais, que influenciarão o desempenho. Por exemplo, segundo Loh (2010), existe um teor ótimo de pigmentos em composição, de modo que, dentro deste teor, são diminuídos os riscos de empolamento das pinturas, e o brilho; próximo deste teor ainda são incrementadas e maximizadas as propriedades de resistência à tração do filme, o alongamento, e a aderência ao substrato. Por outro lado, em se aumentando o teor além deste, passam a ser também incrementadas, de modo vertiginoso, a permeabilidade do filme, com prejuízos para a durabilidade do filme e para a proteção do material protegido pelo filme.

Quanto à proporção entre a quantidade de pigmentos e a fase líquida, têm-se os aspectos de “brilhante” ou “fosca”. As tintas brilhantes podem apresentar maior quantidade de material na fase líquida, enquanto que as foscas apresentam maiores teores de pigmentos. Enquanto que para os casos de tintas brilhantes o veículo tem por função a formação de filme, nas tintas foscas, o veículo se limita a aglutinar os pigmentos. Para o caso de tintas brilhantes o filme é mais impermeável e apresenta boa resistência à radiação ultravioleta, porém, para o caso das tintas foscas, os pigmentos protegem o filme da radiação ultravioleta, porém, tendem a ser mais permeáveis.
  
Tipos de veículos formadores de filme

Segundo a literatura clássica (Petrucci, 1978), os veículos são de modo geral óleos secativos de um mesmo tipo quanto à origem ou resultantes de uma associação; podem ser naturais ou sintéticos, e ainda podem ser divididos em três sistemas básicos quanto aos mecanismos de formação de película: (i) os que atuam por meio de reações de oxidação e polimerização, (ii) os que atuam só por polimerização, e, (iii) os que não sofrem reações químicas. Conforme o autor, os dois primeiros exigem tempo de cura. Por óleos secativos se compreende àqueles que podem formar película, por meio destes processos citados durante a secagem.

Ainda considera Petrucci (1978) que, os sistemas podem conter resinas sintéticas, além das resinas naturais, compatíveis, de modo a poder melhorar as propriedades de brilho, flexibilidade, isolamento e proteção. Neste sentido, Della Nina (1992) também já considerava que a evolução do setor tem sido dentro da evolução dos veículos.  

A Tabela 1, a seguir, ilustra os principais tipos de resinas, modo de formação de filme, e propriedades relevantes, a partir de informações obtidas em Petrucci (1978).

Tabela 1: Principais tipos de resinas, modo de formação de filme, e propriedades relevantes
Sistemas que sofrem oxidação e polimerização
Material
Características principais
Óleos secativos
Óleo de linhaça
Elasticidade e durabilidade
Óleo de tungue
Óleo de mamona desidratado
Resinas alquídicas
Médias e longas em óleo
Aumentam a durabilidade das tintas à óleo, prolongam a duração do brilho sem prejuízo da elasticidade
Sistemas que sofrem polimerização
Material

Resinas fenólicas
Melhoram a adesão quando adicionadas a outras resinas e resistem à ácidos fracos
Resinas epoxi
Grande resistência à ácidos e bases fracas e médias
Resinas vinílicas
Semelhantes às anteriores, mais permeáveis, incolores
Resinas uréia-formaldeído
Boa resistência à ácidos e bases e boa durabilidade
Siliconas
Repelentes à água e resistentes à elevadas temperaturas (500º C)
Sistemas que não sofrem transformações químicas
Material

Resinas derivadas de celulose (nitrocelulose)
Boa dureza e durabilidade
Resinas de borracha sintética (estireno, butadieno e borracha clorada)
Resistência excepcional à álcalis e boa à ácidos. Baixa permeabilidade
Resinas vinílicas polimerizadas
Utilizadas em dispersão aquosa em tintas à base de água
Resinas acrílicas polimerizadas
Reúnem o maior número de características favoráveis, grande elasticidade, boa adesão, incolores

Entre os principais tipos de solventes (diluentes) estão a água, aguarrás, álcool, xilol, cetonas e outros.
  
Materiais de pintura quanto a proporção dos seus constituintes

Os "fundos" são compostos por pouco pigmento, pelo veículo e alguma carga. Os fundos têm por função isolar a superfície a pintar, uniformizar a absorção, aumentar o rendimento das tintas de acabamento, e no caso de superfícies metálicas, ser uma camada anticorrosiva.

As "tintas" são compostas por uma distribuição mais equitativa dos elementos já apresentados, de modo a ter uma distribuição maior de pigmentos, e a quantidade de carga definida pelo desempenho necessário desta, no poder de cobertura, e na trabalhabilidade.
        
Os "vernizes" são compostos basicamente pelos veículo e solventes, constituindo-se basicamente uma película.

As "massas" são compostas predominantemente por cargas, e tem por finalidade a correção das imperfeições do substrato.

Um destaque pode ser dado quanto ao fato de que as tintas sejam "foscas" ou "brilhantes".

Sistemas de pintura

Com base nos elementos apresentados, fica compreensível um sistema de pinturas.

Quando se necessita da correção da superfície, se recorre ao uso de massas.

A partir do substrato, pode ser aplicado o “selador”. O selador é um fundo que tem por finalidade uniformizar a absorção das paredes de alvenaria ou das argamassas. No caso específico de paredes com materiais com pouca coesão, em pinturas velhas, ou em caiação, se recorre ao fundo preparador de paredes, de modo a poder aumentar a coesão, ou também existe o caso da necessidade de corrigir a alcalinidade. Para o caso dos materiais metálicos, se aplica um fundo anticorrosivos, normalmente à base de zarcão.

A pintura é o elemento final.

Tintas plásticas

São compostas basicamente por resinas emulsionadas formadoras de filme; agentes emulsionantes e estabilizantes da emulsão; compostos anti-espuma; pigmentos; cargas; e plastificantes, os quais modificam a natureza e a flexibilidade da resina.

As resinas principais são à base de látex e são resinas acrílicas. As últimas são recomendadas para exteriores, em face à sua maior capacidade de resistência às intempéries.

As tintas de emulsão são normalmente diluídas em água, ao contrário daquelas onde o solvente era orgânico. Isto traz algumas vantagens, como: o custo menor, a ausência de impacto ambiental, a diminuição da combustibilidade no sistema final, as facilidades no manuseio, e a ausência de riscos e prejuízos à saúde do operador. Devido à estas peculiaridades, as tintas de emulsão devem ocupar um espaço cada vez maior em aplicações, e o incentivo de uso pelas autoridades competentes de materiais e de órgãos públicos.

Resinas alquídicas

São sistemas compostos a partir de resinas alquídicas, pigmentos orgânicos ou inorgânicos, cargas minerais inertes, secantes organo-metálicos, aditivos e solventes orgânicos. De acordo com Loh (2010) “as resinas alquídicas são provenientes de poliésteres, resultantes de reações químicas entre polialcóois e ácidos graxos ou óleos. A combinação dos diferentes ingredientes controla a reação de polimerização, influenciando nas propriedades do produto final. Ainda de acordo com Loh (2010), as resinas são fornecidas com solventes, e os produtos obtidos com esses polímeros formam película pela reação de oxidação com o oxigênio do ar durante a exposição.

A películas podem ser formadas conforme velocidade de secagem e a solubilidade, conforme a quantidade de óleo no polímero; a presença de secativos pode auxiliar no aumento da velocidade de oxidação.

De um modo geral, segundo Loh (2010), comparativamente aos casos de tintas de látex, as películas apresentam menor resistência com relação à umidade elevada, não resistem também à imersão em água, à alcalinidade, e à solventes fortes. Ainda, comparadas com os casos das tintas de base aquosa, apresentam elevado teor de produtos orgânicos voláteis, toxidade, e poluição ao meio ambiente. Um desempenho melhor para este tipo de tintas é para as “fenoladas”, que apresentam maior impermeabilidade, e, consequente melhor desempenho frente às condições de umidade.

Vernizes

De acordo com Della Nina (1994), os vernizes são constituídos à base de resinas naturais ou sintéticas, em um veículo composto de óleo secativo ou solvente volátil, de modo que, a solução se converte em uma película útil, transparente ou translúcida, após a aplicação em camadas finas.

Ainda apresenta o autor que, no caso dos vernizes à base de óleo, a resina e o óleo secativo são os elementos formadores de película, por meio de reações químicas de oxidação e de polimerização; enquanto que, os vernizes à base de solvente são convertidos em película basicamente pela evaporação do solvente.
 
Sendo a secagem e a formação de filme pela evaporação do solvente e pela oxidação, existe nesta a influência das condições do ambiente externo, de modo que ela pode até ser lenta.   

O verniz brilhante tende a proteger melhor do que o verniz fosco. Tem por função proteger as superfícies de madeira. De acordo com Della Nina (1994), um verniz que contém maior quantidade de óleo com relação à resina pode apresentar maior flexibilidade do que os que contém menor quantidade de óleo. Ainda, de acordo com Loh (2010), um destaque é dado quanto ao modo de proteção, visto que o verniz não protege a madeira da exposição dos raios solares. O verniz pode conter filtros solares de modo a contornar esta deficiência.  Com relação aos agentes do meio ambiente, o verniz brilhante, protege a madeira mais do que o verniz fosco. 

Esmalte sintético

Os esmaltes sintéticos podem ser utilizados em superfícies metálicas, madeiras, e em alvenarias à base de cimento, cal e concreto.  Apresentam também limitações quanto à resistência à produtos químicos, umidade, e à alcalinidade. Alguns cuidados especiais são requeridos quando na aplicação, em particular quanto ao estado de umidade do substrato. Estes devem ser secos. Ainda, deve-se ter cuidado, pois os ácidos graxos, presentes na resina, podem reagir com o hidróxido de cálcio presente no cimento ou na cal, promovendo reações conhecidas como “saponificação”, que se manifestam pelo aparecimento de manchas, descolamento, e de pegajosidade. Se requer, então, o uso anterior de um fundo preparador de superfície, resistente à ação da alcalinidade.

Em comparação com as tintas à base de água, os esmaltes podem proporcionar películas menos porosas e menos permeáveis, porém o tempo de secagem é mais prolongados, com intervalo entre demãos de 10 horas. Não permitem mais de uma demão no mesmo dia. Distinguem-se as tintas brilhantes que possuem menor teor de pigmentos do que as foscas, e que são recomendadas para a proteção, enquanto que as foscas são utilizadas preferencialmente para decoração de interiores.

Fundo anticorrosivo

É um fundo aplicado em superfícies metálicas, com o fim de proteger estes materiais da ação da corrosão.

Tinta e verniz com epóxi ou poliuretano

Estes tipos de tinta ou verniz são materiais à base de materiais pigmentados e um agente catalizador de cura, podendo ser poliamida, poliamina ou isocianato alifático para os casos de resinas epóxi, ou diisocianatos alifáticos, ou diisocianatos aromáticos para os casos de resinas à base de poliuretano.

Segundo Loh (2010), as resinas epóxi à base de isocianato são recomendadas para a pintura de metais não ferrosos como o zinco, alumínio, cobre, latão, de modo a auxiliar a aderência à pintura. Por outro lado, ainda segundo Loh (2010), as resinas epóxi são recomendadas preferencialmente para exteriores, sendo estas sensíveis à radiação ultravioleta, sujeitas a calcinarem e perderem o brilho. Como um aspecto positivo para este tipo de resina, tem-se que esta tem elevada resistência quanto à soluções de vapores de produtos químicos.

Quanto às resinas poliuretânicas, as resinas com catalizador à base de diisocianatos alifáticos apresentam bom desempenho quanto à exposição à radiação solar, podendo ser utilizadas em exteriores; porém, as que são acompanhadas de diisocianatos aromáticos não apresentam o mesmo desempenho para exteriores, sendo recomendadas preferencialmente para interiores (LOH,2010). Este tipo de pintura é bastante impermeável em relação aos demais.
      
Bibliografia

DELLA NINA, G. Tintas, vernizes, lacas e esmaltes, Materiais de construção civil, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora/L.A. Falcão Bauer, 1992, pg. P643-669 

LOH, K. Tintas na construção civil, Materiais de construção civil e Princípios de ciência e engenharia de materiais, São Paulo, 2010, IBRACON/Editor Geraldo Isaía, p1465-1503

PETRUCCI, E. Materiais de construção civil, Porto Alegre, Globo, 1978, 435pg.